sábado, 21 de novembro de 2009

Eco e a Morte

Trecho de reportagem de Umberto Eco à revista Der Spiegel:

Der Spiegel (Susanne Beyer e Lothar Gorris): Por que nós perdemos tanto tempo tentando concluir coisas que não podem ser realisticamente concluídas?
Umberto Eco
: Nós temos um limite, um limite muito desencorajador e humilhante: a morte. É por isso que gostamos de todas as coisas que acreditamos não ter limites, e que, portanto, não têm fim. É uma forma de fugir dos pensamentos sobre a morte.

4 comentários:

Lu disse...

Concordo em genero, numero e grau! :)

Anônimo disse...

Grandes obras pra imortalizar a pessoa dão a impressão de sermos etrenos.

Tanto disse...

A morte sempre é um problema... Um tema que gosto. Morrer é natural, mas aceitar a morte é algo completamente antinatural! Mais uma vez passa pela aceitação relativa à inconstância e impermanência!

Anônimo disse...

Tenho aprendido que não é O LIMITE.

Mas meu lado egoísta, carnal, material ainda se apega muto a velha crença.

Enfim, um assunto complexo...

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