quarta-feira, 2 de junho de 2010

Geraldo Holanda Cavalcanti é eleito para Cadeira nº29 da ABL

A Academia Brasileira de Letras escolheu no dia 2 de junho, o diplomata e escritor Geraldo Holanda Cavalcanti como o 6ª ocupante da Cadeira nº 29, vaga desde 28 de fevereiro último com a morte do Acadêmico José Mindlin.

O candidato recebeu 20 votos, logo no 1º escrutínio. Seus concorrentes, o escritor e Ministro do Supremo Tribunal Federal, Eros Grau e o escritor, ensaísta e atual Presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Muniz Sodré, receberam 10 e 8 respectivamente.

“Geraldo é um excelente crítico, bom poeta, prosador de mão cheia e em muito vai acrescentar à Academia. A ABL ganha um novo e excelente companheiro, um irmão”, declarou a Secretária-Geral da ABL, em exercício interino da Presidência, Ana Maria Machado.

O Presidente Marcos Vinicios Vilaça declarou: “A Academia teve constatada sua vitalidade com essa eleição, que movimentou não apenas o espaço interno, mas gerou expectativas na comunidade. O resultado indica, mais que qualquer coisa, o fortalecimento do protagonismo da ABL”.

A Cadeira nº 29 foi fundada por Arthur Azevedo, que escolheu como patrono Martins Pena. Foi ocupada sucessivamente por Vicente de Carvalho, Cláudio de Sousa, Josué Montello e José Mindlin.

Saiba mais

O pernambucano do Recife Geraldo Holanda Cavalcanti, além de diplomata e escritor, também é poeta, ensaísta e tradutor. Nascido em 6 de fevereiro de 1929, graduou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife, em 1951. Diplomata por mais de quatro décadas, profissão a que dedicou a maior parte de seu tempo, serviu em Genebra, Washington, Moscou e Bonn, entre outras grandes cidades. Por sua obra como poeta, recebeu, em 2000, o Prêmio Fernando Pessoa, da União Brasileira de Escritores. Em 2007 publicou seu primeiro livro de ficção, Encontro em Ouro Preto, finalista do Prêmio Jabuti de 2008 na categoria “Melhor livro de contos e crônicas”.

Informações: ABL

2 comentários:

Belém Sexo disse...

Eu torcia pelo Martinho da Vila.

Tanto disse...

Pelo que li, ele não teria recebido nenhum voto. Pelo menos nem foi citado na reportagem. Mais sorte para ele, da próxima vez.