segunda-feira, 14 de junho de 2010

Relatos amorosos do Dia dos Namorados

Vamos aos relatos:

“Ficamos em uma área externa que normalmente não é usada. Na verdade era uma grande tenda armada na calçada, bem ao lado da rua. Foi ruim pois estava muito calor e, por ser na beira do asfalto, estávamos muito próximos da vala e dos carros. O barulho das buzinas era incessante além das reclamações e movimentação das pessoas que aguardavam mesa. Da fila de espera nos olhavam com cara de raiva por conta da demora em finalizar o jantar. A comida estava abaixo da média e foi servida com pressa e de forma displicente. Demoramos quase 30 minutos para conseguir pedir bebidas e ficamos intranqüilos e inquietos, loucos para ir embora. Na hora de pedir a conta, 30 minutos; e mais 20 minutos para conseguir pagá-la. De lá passamos em um motel no centro da cidade mas, diante da fila, preferimos procurar algo mais tranqüilo em Ananindeua. Os motéis da Mário Covas estavam cheios e, alguns, com fila. Escolhemos um deles, do qual nunca tínhamos escutado falar, e entramos. O único quarto disponível era o mais simples e juro que perdemos o tesão diante da parede suja e do quarto acanhado. O banheiro era velho assim como tudo mais. A transa foi normal, morna, sem nenhuma espécie de romantismo que a data pedia. Acabamos a noite de cara fechada querendo voltar para casa e descansar.”

“Não fiz reservas em nenhum restaurante pois não sabia que as coisas estavam assim em Belém. Achei que bastava chegar cedo e conseguir uma mesa e um jantar decente. Infelizmente não foi assim. No primeiro restaurante que procuramos estava tudo lotado já por volta de 19h. Fomos ao segundo e, ao chegar, nos deparamos com uma fila de espera enorme. Éramos os 15º casal na espera e resolvemos procurar outro local. No terceiro restaurante, já por volta de 20h, nem conseguimos estacionar tal a quantidade de carros. Partimos para a quarta opção e, até escolhê-la, perdemos um tempão. Chegamos na porta do restaurante quase 21h já desesperados. Tudo em vão... Uma fila enorme de gente e carro nos amedrontou e cogitamos a possibilidade de ir direto para algum motel. Pediríamos lá nosso jantar. Mas nem preciso dizer que todos os casais na mesma situação tiveram a mesma idéia – em todos os motéis que procuramos as filas eram gigantescas. Preferimos nem ficar por ali, parados no meio da rua, com medo de assalto. Acabamos jantando por volta de 23h20min em um restaurante de segunda categoria perto da Doca, único lugar que encontramos mesa vaga. A comida não nos agradou e não demoramos nem uma hora no local. De lá resolvemos ir direto para nossas casas, minha namorada brigando por não ter me informado e feito reservas. Resolvemos terminar o dia dos namorados outra hora.”

Vocês conseguem ver o romantismo do Dia dos Namorados nos relatos acima? Nem eu. Obviamente os relatos não são reais, foram inventados. Mas aposto que não ficam distantes da realidade encontrada por diversos casais de Belém, em menor ou maior grau, na noite do dia 12 de junho, Dia dos Namorados. E não sou contra o romantismo. Não senhor. Tive um Dia dos Namorados perfeito, com almoço romântico e muito chamego.

5 comentários:

Anônimo disse...

Dia dos namorados, dia de passar o dia e à noite, com ar condicionado no máximo debaixo das cobertas junto com seu amor, assistindo comédias românticas e ouvindo Jazz...

Preciso de pouco para ser feliz. mas um namorado até que iria bem.

Bocó

Anônimo disse...

Será?

Tanto disse...

Anônima das 17:25 - essa é minha visão ideal do dia dos namorados, felizmente partilhada pelo meu amor.

Anônimo das 21:45 - eu acho.

Anônimo disse...

Amor?

Tanto disse...

Macaco?