Guilherme del Toro ganhou respeito internacional como produtor cinematográfico após a produção de O Labirinto do Fauno. Ontem tive mais uma prova dessa capacidade produtiva ao assistir O Orfanato (El Orfanato, Espanha , 2007, suspense). O Filme é o típico a me agradar: uma história crível que em momento algum deixa de ser interessante, com personagens que poderiam ser tão reais quando eu ou você. Mesmo quando parte para o susto descarado, a parte de suspense que mais creio ser de terror, o filme não te engana com fantasmas super produzidos ou milhares de efeitos especiais. Muito pelo contrário, o medo que se sente é daquilo que não se vê, daquilo que sabemos estar lá mas nunca temos certeza. A mãe está louca? O filho realmente via espíritos? Aquilo tudo está realmente acontecendo ou é apenas invenção da cabeça desesperada da mãe?
O filme conta a história de Laura (Belén Rueda), que assume o orfanato do título, onde passou parte da sua infância. Ela planeja, ao lado do marido e do filho adotado, construir um abrigo para crianças com necessidades especiais. Acontece que o filho de Laura, Simón (Roger Príncep), arruma amigos imaginários e jura que são verdadeiros. Certo dia, cansada das invenções de Simón, Laura não lhe dá ouvidos e o menino desaparece. Laura entra em desespero - principalmente porque Simón, soropositivo, precisa tomar remédios diariamente para controlar o HIV. Passam-se meses e nada de notícias - resta à mãe investigar o sumiço sozinha, o que a leva a descobrir coisas escabrosas sobre o orfanato.
Assistam, pelo bem de seu entretenimento.
Um comentário:
O filme é excelente, mesmo, Fernando. Vi este ano, também. E, sendo espírita, posso te dizer que o filme é mais crível do que pensas. Abraço.
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