Alguns fatos chamam minha atenção em notícias de jornais. Fulano ser assassinado no dia do aniversário é um deles - ou no dia anterior, ou no dia posterior. Ou o cara morrer em trágico acidente num determinado momento importante da vida, um momento que deveria ser alegre e acaba sendo o fim. Lembram do acidente com o voo da Air France que partiu do Brasil? O caso que mais me chamou atenção foi do casal que partia em lua-de-mel e acabou tragado pela tragédia.
Hoje de manhã li algo assim, a atenção que surgiu por estar presente esse fator que descrevi acima: "Casal morto em acidente de balão em Boituva tinha ganhado passeio de presente. (...) Franklin Ciarallo da Luz e Daniela Gonçalves Ciarallo, ambos de 31 anos (...) tinham ganhado uma viagem de balão para comemorar o aniversário de casamento". Eles haviam se casado faz pouco e tinham dois filhos gêmeos, que infelizmente crescerão sem os pais.
Tais circunstâncias são trágicas, como qualquer morte, mais especialmente por revelarem vida plenamente pulsante, o fazer aniversário (comemorar a vida) e morrer, o comemorar o amor (vida a dois) e morrer, o partir em lua de mel (o início de uma vida juntos) e morrer.
E tudo se resume na velha - e nunca velha - verdade: para morrer basta estar vivo.
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