sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Agora a coisa anda: Brasil em Tuvalu = paz mundial



FUNAFUTI (foto acima) é a capital oficial de TUVALU, um grupo de nove atóis coralinos na Polinésia, Oceano Pacífico, 4.000km ao nordeste da Austrália. Seu ponto mais alto é 5 m acima do nível do mar. Trata-se de uma monarquia constitucional que faz parte da Commonwealth, ou seja, S.M. Elizabeth II é a chefe de Estado, tem um Governador Geral, mas quem manda mesmo é o primeiro ministro escolhido pelo Parlamento composto de 15 membros. A população de Tuvalu (os tuvaluanos) atingiu em 2009 a espantosa cifra de 12.273 habitantes, um pouco menor que Restinga Seca/RS, quase todos descendentes de samoanos. Os missionários ingleses acabaram com a religião local, e hoje 87% da população é protestante, 6% não tem religião, e 0,6% são ateus. Já é um começo. A economia de Tuvalu (PIB 14,8 milhões de dólares) é baseada na exportação de COPRA (fibra do coco seco) e PANDARA ou PANDANO (espécie de palmeira de folhas e frutos comestíveis). Aquele país vendeu seu domínio na Internet (tv) para uma empresa americana, por 50 milhões de dólares pagáveis em 12 anos, o que elevou em 50% seu PIB! Outra fonte de renda é a venda de sua bandeira para navios estrangeiros. Não existe estação de TV em Tuvalu (eles são felizes e não sabem). Há somente um jornal impresso que circula de 15 em 15 dias, cuja tiragem é de 500 exemplares. Mas por que estou falando de Tuvalu para vocês? É que a diplomacia do nosso Grande Líder Lula criou uma embaixada em Tuvalu, mais especificamente na capital Funafuti, por meio do Decreto 7.197 de 02 de junho de 2010.
Resta a pergunta: o que diabos se pretende, nesta política externa maluca, com o estabelecimento de uma Embaixada brasileira em Tuvalu? Ou o Brasil quer fazer como o Banco Bradesco, presente em todos os municípios brasileiros? Mas não há de ser nada... Os muitos brasileiros que visitam Tuvalu todos os anos - e se vocês conhecerem um, me apresentem - ficarão felizes com a presença Tupiniquim naquelas paragens.

Dica do Carlos Sampaio e da Regina Maneschy.

3 comentários:

Luiza Montenegro Duarte disse...

Discordo que seja uma política externa maluca. É uma política externa totalmente incompetente e deturpada. Parece que o Brasil quer ser uma grande potência... entre os nanicos!

Yúdice Andrade disse...

Pelo menos o brasileiro que for fazer turismo na ilha terá o prazer de ver o diplomata de perto. Imagino que ele, entediado, apreciará ter um conterrâneo para prosear.

Tanto disse...

Meus queridos, eu sempre quis conhecer Tuvalu. Agora então, que posso encontrar um verdadeiro Diplomata brasileiro por aquelas paragens, minha vontade só fez ficar maior.