Certas coisas têm uma dinâmica bem engraçada. Um dia você acorda e percebe que algo tem de ser feito com a máxima urgência, verdadeira questão de vida ou morte. E com a pressa dos necessitados você executa a tarefa mas acaba ficando pelo meio do caminho por uma razão qualquer. Então você decide que a sua necessidade pode ficar para depois, para um momento mais oportuno, e segue com sua vida. Mas mesmo seguindo em frente você não pára de pensar naquilo, a necessidade de fazer que fica te martelando, te consumindo em mil planos de execução. E depois de dois, três dias, quando você senta para finalmente acabar o que antes era urgente, acaba se questionando - "será que isso é mesmo urgente? Será que isso deve ser feito?" A conclusão que você chega é: não há mais urgência e nem necessidade - e você agradece ao tempo por ele existir e acabar por te fazer uma pessoa mais ponderada.
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