Por sugestão de Renato Ribeiro,
Sérgio estava traindo a mulher que grita, da qual não sei o nome. E parece que Sérgio já teve algo com a irmã da atual amante. As irmãs: a atual, Valéria; a ex-namorada Vanessa. A mulher que grita parece sofrer muito. Seus gritos são escutados na rua onde se forma pequena platéia. A mulher que grita deve ter razão, pois que Sérgio nem parece interessado em falar ou se explicar - diante dos gritos cheiros de dor ele cala. Coisas são jogadas, escuto o barulho de coisas que se quebram. A platéia na rua vibra e ri. Por fim, um batida de porta e Sérgio sai. Não fui à janela e não sei quem Sérgio é, qual seu carro. Só sei que ele saiu e a mulher traida chora alto, e fala coisas que não entendo. Sinto pena e a platéia na rua se calou. O choro é cheio de dor e a ninguém interessa rir da dor dos outros...
P.s.: a mulher traída, da qual não sei o nome, ainda chora muito, e muito alto. E nem precisei sair da minha cadeira para escutar a tudo que acontecia. Tudo me veio como um tapa na cara trazido pelo vento.
Belém, 09 de maio de 2010, às 23 horas e 54 minutos.
5 comentários:
muito triste isso, meu amigo...
Mais um episódio da velha comédia humana. Não muda nem o enredo. Imagino como deve ter sido estranho estar ao lado disso tudo. Eu, p. ex., nunca presenciei algo assim e com certeza me sentiria bastante desconfortável.
Coitada da mulher traída.
O mais engraçado foi me perguntarem: é um lugar ruim? Não, amigos. Não é um local ruim. Mas acho que esse tipo de coisa acontece em todos os lugares, ruins ou não.
Menino... eu dou graças que moro num prédio mais antigo, daqueles de paredes grossas. Mas em breve mudarei para um mais novo... Tô imaginando os tipos de coisas que passarei a escutar da minha sala de estar. :-/
Postar um comentário